Quem usa as redes sociais “para substituir a realidade não aumenta o seu capital social. Pelo contrário, pode mesmo sentir o isolamento típico de um peixe que contempla o mundo através do vidro do aquário.”
Apoiado, João Pereira Coutinho (autor da frase acima).
Mais: achar que os sites de redes social são a representação fidedigna da humanidade é um erro grotesco.
Não, o mundo não está (apenas) falando do que reverbera nas redes. Elas são só um pedaço (que pode eventualmente ser o mais relevante) dele. E tudo forrado de mentiras, mobilizações artificiais e ativismo.
Preocupe-se com o que estão falando nas redes, mas dê atenção ao que falam diretamente para você nos canais de participação do seu produto jornalístico.
É, basicamente, o resumo de minha participação no 1º Seminário de Redes Sociais do Comunique-se, quinta-feira passada, em São Paulo (os slides da apresentação estão disponíveis on-line).
Não entendi o significado da moça de pernas bonitas com laptop. Poderia explicar? 🙂 🙂
Hehehe, é que já se não fazem mais homens como antigamente, Tati! Hoje, a atividade número um na rede são as redes sociais, não mais a pornografia, que dominou o cenário desde sempre!
bjs
Dúvida: quais são os canais de participação do jornalismo? Quem realmente se importa com o que escrevemos? Qual o relacionamento (se é que existe) entre leitor e imprensa?
Dine, de minha parte posso dizer que é intenso: no caso dos sites, comentários em matérias (TODOS são lidos e providências tomadas), contato direto via e-mail e redes sociais (idem, com aproveitamento de sugestões de pauta, críticas e sugestões) e, mais importante, colaboração com o público no registro de acontecimentos noticiosos. Se a gente quiser, o contato pode ser superintenso e muito proveitoso. Mas depende da gente. Aquela coisa de ‘ih, mais um leitor mala querendo falar’ não funciona mais…
bjs
hahahah, agora entendi. 🙂