Interessante, no sentido de motivar a discussão, a pretensão do Ecad (Escritório Central de Distribuição e Arrecadação) de cobrar R$ 350 mensais de blogueiros que embedam clipes musicais do YouTube.
O debate aqui é o seguinte: o ato de embedar é igual ao de linkar? Há argumentos que podem levar às duas conclusões, mas é inegável que existe um pedágio (o de tempo de permanência) cobrado pelo blog que embeda.
De toda forma, o histórico do Ecad é tão desagradável e sem transparência que, liminarmente, sou contra qualquer pleito que ele capitaneie.
ATUALIZAÇÃO: Alguns dias depois o YouTube respondeu publicamente ao Ecad entendendo que a cobrança é indevida.
E ecad cobra duas, três, quatro vezes. É um grupo de pilantras que interpreta a legislação da forma que bem entende. E nenhuma esfera do poder faz nada para impedir ou controlar.
Fico contente quando vejo grupos isolados usando a ferramenta para se adaptar as novas tecnologias e resguardar seus direitos autorais. Veja o caso da produtora que negociou com o SBT os direitos do seriado Chaves para fazer um canal no youtube. Ganha o responsável pela série, ganham os responsáveis pela dublagem brasileira. A propriedade intelectual ganha. Todos ganham com a publicidade e a receita do canal. Fazer as pessoas assistirem no canal adequado é outro problema…. mas é uma alternativa legal.
Exatamente, Everton, todo esse debate está suscitando, na verdade, novas negociações de direitos antes impensáveis.
Bem, o Youtube já paga pelos direitos autorais das músicas de seu site.