Bill Keller não desiste. Em entrevista à Folha de S.Paulo, um dos artífices do paredão de conteúdo pago do NYTimes _que tem, entre seus diferenciais, entrada aberta via mecanismos de busca e redes sociais_ faz a comparação errada entre o modelo do iTunes para vender música e a possibilidade de cobrar por material jornalístico generalista.
Música, relembremos, não é perecível e via de regra é executada centenas de vezes pelo comprador _que lê uma única vez o noticiário do dia (e só naquele dia) em muitos lugares disponíveis.
Feito o parêntesis, em boa medida a ideia de Keller tem prosperado (como falei outro dia aqui). É uma ótima notícia para o jornalismo que tenta desesperafdamente se tornar sustentável em outras plataformas que não papel, TV e rádio.