O jornal impresso relegado ao último plano

Confesso que fiquei horrorizado com o que nos conta Michele McLellan.

Animada, ela relata que o jornal The Wichita Eagle está tão empolgado com essa história de “digital first” que “colocou a operação impressa no fim” da cadeia de produção jornalística, como afirma Sherry Chisenhall, vice-presidente editorial do veículo.

Dos 60 jornalistas da casa, 50 tiveram a função alterada e agora praticamente trabalham para o site, respondendo a um único editor-geral (em vez dos editores de cada editoria de papel).

Não é assim que se faz um jornal impresso, gente. Trata-se de um produto que, pelo contrário, precisa ser planejado antecipadamente. Só assim (e olhe lá) e possível fugir da irrelevância e da repetição das coisas publicadas em outras plataformas.

Tratar o impresso como um mero reprodutor de conteúdo on-line é um tiro no pé. Não é pra festejar, não.

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