Pesquisa telefônica feita recentemente com editores de jornal nos EUA mostra uma contradição: eles dizem estar estudando meios de tornar o noticíário mais interativo e com participação do público mas, ao mesmo tempo, 45% admitem que não interagem com os usuários nas caixas de comentários dos sites.
Mais: os jornalistas admitem que a maior parte das decisões editorais são tomadas com base na resposta da audiência, o que significa que, de uma vez por todas, o jornalimo-on-lime assumiu o conceito de televisão para estrututar seu conteúdo.
“O jornalimo online assumiu o conceito de televisão para estrututar seu conteúdo”
Não poderia concordar mais com a frase, Alec.E há bons motivos para explicar isso:
– Portais e grandes sites falam para grandes massas, não mais para nichos. A audiência está mais próxima da TV (milhões) do que do jornal (milhares)
– Na internet mede com precisão única os acessos em tempo real. A TV mede em tempo real audiência aproximada. Jornais (e seus jornalistas) nem imaginam o que é lido e o que não é.
O desafio é manter a qualidade. Sempre. Em qualquer meio
Flores, um prazer vê-lo por aqui.
É exatamente isso. Estamos falando do meio melhor auditado da história (a internet), ou seja, sabemos exatamente o que funciona e o que não funciona. A grande questão por trás disso é se devemos, realmente, “fazer todas as vontades” da audiência ou, se formos mais reflexivos, saber até que ponto há coisas relevantes que, mesmo sem grande apelo de clique, devem ser publicadas com destaque na web.
abs