Ana Mancera Rueda explica, no Sala de Prensa, a quantas anda a compreensão e a discussão, na Espanha, sobre as formas pelas quais nos manifestamos jornalísticamente (reportagem, entrevista, editorial, artigo etc, os famosos “gêneros”).
É uma das disciplinas que atualmente ministro na Faap. Aqui no Brasil, infelizmente, estamos muitíssimo atrasados com relação ao assunto.
Desde Marques de Mello, os gêneros cresceram _e não vão parar de crescer graças ao avanço tecnológico.
Caminhar na direção de uma nova teoria dos gêneros, como esboça Mancera, é tarefa complexa, porém altamente necessária.
ATUALIZAÇÃO: Por uma omissão imperdoável (quem me deu o puxão de orelha foi o colega Rogério Christofoletti), esqueci de mencionar o trabalho da pesquisadora Lia Seixas, referência importante na bibliografia do próprio curso mencionado acima, da mesma forma que a tentativa comparativa de Manuel Chaparro em “Sotaques d’aquém e d’além-mar – Travessias para uma nova teoria de gêneros jornalísticos”, que tenta observar semelhanças e diferenças entre o jornalismo praticado no Brasil e em Portugal.
Alec, temos na Bahia uma pesquisadora muito atenta a esta questão. Trata-se da Lia Seixas. Elas publicou há pouco um livro, fruto da tese de doutoramento, sobre o tema. E apresentou uma comunicação bem instigante no encontro anual da SBPJor. Se interessar, busque-a no Lattes, no blog dela e no Twitter… abs
Rogério, foi uma omissão imperdoável. O trabalho de Lia _assim como o de Chaparro no comparativo entre os gêneros brasileiros e portugueses_ figuram como leitura obrigatória e importante referência no mencionado curso que ministro. Abraço.
Tranquilo, meu caro, tranquilo… abs