Koyaanisqatsi, filme de 1982, é uma lição de colagem de imagens e edição de trilha sonora.
Muita coisa a se aproveitar no jornalismo, mas especialmente a câmera fixa, conceito antigo que consiste em monitorar por várias horas determinado lugar com a intenção de exibir transformações.
Insisto nisso como algo supermoderno.
O Coppola é o maior avacalhador – no bom sentido – da história do cinema. Toda a triologia QATSI merece ser vista.
Verdade, filmaços.
Só discordando do Maciel e do Alec: acho o resto da trilogia insuportável, o Powaqqatsi é “assistível”, o Naqoyqatsi merecia ter ficado na lata mesmo.
Em termos de formato, excelente comentário, é perfeito pro jornalismo mesmo essa ideia da câmera fixa, é quase um “infográfico em vídeo” do cotidiano.
Agora, mais no cerne da nossa atuação, eu gosto muito também das cenas com a câmera fixa no rosto das pessoas, principalmente naquela tomada das funcionárias do cassino. O cara deixa o filme correr, até as moças ficarem absurdamente desconfortáveis. É uma figura perfeita da nossa função, né não?