A internet precisa mesmo de uma Constituição específica, como defende o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto?
A declaração, é claro, foi dada no contexto da consulta pública para o estabelecimento do Marco Civil Regulatório da web no Brasil (e sobre a qual pesa a responsabilidade de tipificar tecnicamente o ambiente, mas também a sombra de acolher propostas que atentam contra a liberdade de expressão, como já comentei).
A consulta, aliás, segundo dados do próprio Barreto, já recebeu 750 contribuições neste ano.
Pessoalmente, eu vejo a judicialização com preocupação. Temos leis suficientes, falta interpretá-las e transportá-las para o ambiente da web.
O marco regulatório pode ajudar, isso sim, na definição técnica e operacional do suporte _justamente onde a Justiça se enrola quando tem de deliberar sobre litígios ou delitos na internet.