À provocação de Sérgio Lüdtke eu respondo de cara: não, os sites não estão menos importantes. Mas o que está ocorrendo nas redes sociais é tão relevante que, merecidamente, invade o espaço onde estávamos habituados a ver meramente chamadas para o próprio umbigo.
A revolução das pessoas, fruto da capacidade de publicar instantaneamente e com as mesmas armas da mídia formal (ou quase, tirando a legitimação), fez voltar definitivamente a atenção do mainstream para a mobilização pública em sites como Facebook e Twitter.
Exatamente como Lüdtke aponta: a Associated Press manda uma notícia do Twitter para o Facebook, sem passar por suas páginas. O Estadão chama da home para o microblog, longe de seus domínios, sem pudores.
Será que começamos a entender para que serve a internet?
Imagino estas diferentes redes sociais como diferentes ambientes e com regras e etiquetas próprias. Os sites nunca vão morrer pois sempre haverá a possibilidade ou necessidade de se criar algo novo que não se encaixe a estes ambientes, no melhor estilo “é em casa que a gente se sente bem”