Foi a sempre ligada Renata Steffen quem achou essa: você pode desenhar a melhor capa do mundo, mas ser derrubado pela exposição da sua revista em banca.
No caso, a capa da PC World remete explicitamente para… a concorrente MacWorld.
Claro que a vibração da Renata tem a ver com o fato da manchete de uma dizer “claramente” que upgrade de verdade é ter um Mac…
Cuidado. Daqui a pouco a culpa vai ser do jornaleiro.
Everton,
Mas eu acho que é mesmo. Tem de olhar essas coisas na exposição do produto, não pode.
abs
ok, mas que sentido faz um upgrade pro lado…
Rick,
Vale o sinal gráfico. Optaram por isso e foram confrontados com a realidade…
abs
Muito interessante!
Deve-se ter cuidado na exposição sim.
Abraços!
Agoora é tomar cuidado da próxiima ve z !
Quando li o lead do texto pensei que seria outro assunto, pensei que iria falar do seguinte:
como as capas dos jornais poderiam ser personalizadas para o ponto de venda, por exemplo, você pode fazer uma capa para cada bairro, com manchetes mais chamativas para aquela população, assim como pode ser, talvez isso alavancaria a venda dos jornais em alguns pontos hehehe
mas mesmo assim, interessante o assunto, no ponto de vista de exposição, pois isso acontece mais do que se pensa, em outras mídias também como outdoor, tv, etc..
abraço alec!
Bruno,
Personalizar as capas das edições não deixa de ser uma boa ideia, apesar de que eu não creio que isso alavancaria a venda de jornais. A verdade é que, ainda, a venda em banca não consegue sustentar o modelo de negócios dos jornais, com algumas raras exceções no campo dos produtos populares.
abs
Os jornaleiros estão perdidos, assim como as livrarias. Não existe mais o cuidado e o conhecimento sobre o produto que vendem. Mas também serve de alarme para quem planeja a capa. Se a realidade é esta, melhor tomar cuidado.
Como a quantidade de lançamentos de publicações é muito elevado (em torno de 50 por dia em SP), o jornaleiro não tem como cuidar da exposição se não houver um promotor ajudando. O que existe para as publicações de maior circulação, mas nem sempre. Como a compra de revistas e jornais em bancas é cada vez mais uma decisão impulsiva e não habitual, a promoção no ponto de venda ficou cada vez mais necessária, mas não evoluiu o bastante. Assim é que as bancas viraram quiosques de cigarros, cartões telefônicos e chicletes: para compensar o declínio da venda avulsa de publicações.
Mario,
Também acho trabalho demais para um jornaleiro, precisa de um profissional mais, digamos, sênior por trás dessa exposição em banca. Quanto a sua observação, há tempos tento checar isso e não consigo: se há menos ou mais “bancas de jornais” no país. Certeza que, se houver mais, é por causa de outros produtos que não o core business.
[
abs
Pingback: Um ano em dez posts. Feliz 2010! « Webmanario