Muito oportuno o levantamento de Ramón Salaverría, que usando dados do FMI _e bastante conhecimento sobre a vida pregressa da internet_ estabeleceu uma relação entre PIB global e iniciativas de cobrança por conteúdo on-line, como a que assistimos agora, desde 1996.
À ela, Salaverría deu o nome de Lei do Pagamento por Conteúdos On-line, cuja premissa básica é: “o número de iniciativas para implantar conteúdos pagos em meios digitais é inversamente proporcional à evolução do PIB nos países ocidentais”.
O gráfico elaborado por ele (e que você vê acima) é lapidar para comprovar a tese.
Salaverría deixa ainda a pergunta: recuperada a economia após o crack do subprime, desistirão os grandes grupos jornalísticos (que pediram ajuda até do Google) da nova investida monetarista contra o que os usuários da web há anos estão acostumados a ter de graça?