Jornalismo imita a pornografia para faturar mais

Na semana passada eu comentei aqui sobre um insight da indústria pornográfica, que em meio à queda de faturamento provocada pela abundância de conteúdo gratuito na web decidiu transformar o que tinha de mais valioso (seu elenco de atrizes) num produto comercializado em várias frentes.

A NY Mag sugeriu que grandes corporações jornalísticas deveriam fazer o mesmo com seu staff, ou seja, valorizar e administrar a carreira dos profissionais, gerenciando todo seu potencial criativo em iniciativas como livros, palestras e carreira acadêmica.

É um passo nessa direção que o New York Times acaba de anunciar. O jornal incluiu vários de seus jornalistas no projeto Knowledge Network. Eles ministrarão mais de uma dezena de cursos com inscrições de até US$ 185.

Além de fidelizar e aproximar o público leitor, o jornal conta com essa cartada como mais uma fonte de ingresso de recursos.

Outro exemplo nessa linha é do jornal americano Arizona Star, que converteu seu principal cartunista, Fitz, num produto. Suas ilustrações estão em camisas, cartões, bottons, mousepads etc que podem ser adquiridos no próprio serviço on-line da empresa.

Dois bons exemplos de monetização que estão ao mesmo tempo dentro e fora da redação.

Uma resposta para “Jornalismo imita a pornografia para faturar mais

  1. O lado bom disso é que a mudança não precisa ser muito drástica. Já está tudo uma putaria, mesmo.

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