Como convencer as pessoas a pagar por conteúdo que há anos está disponível de graça na internet, caso de notícias? Pergunte a um psicológo.
Steve Outing fez exatamente isso: perguntou a B.J. Fogg, professor de Stanford especializado em tecnologia persuasiva (também conhecida como captologia), que técnicas os donos de jornais deveriam utilizar para ter êxito nessa difícil tarefa.
Fogg é, provavelmente, o único profissional que oferece respostas para o hercúleo propósito de mudança do comportamento humano _que é, basicamente, o que pretendem os jornalões com sua risível e impraticável proposta de cobrar pelo que é de graça, e continuará sendo (mesmo construído um muro pago, o conteúdo seguirá sendo distribuído livremente pela rede).
Pode até ser risível e a princípio impraticável, mas precisamos ficar atentos a inovações como o Kindle Amazon (http://www.amazon.com/Kindle-Amazons-Wireless-Reading-Generation/dp/B00154JDAI) que possibilita a mobilidade de um jornal, livro, revista, internet (wi fi) a um custo nada exorbitante levando em considerção que o luxo de ter um jornal na porta ainda custe um valor considerável. Agora junte todos esses veículos e mais a assinatura de internet, com certeza a soma será maior que 299 dólares.
Por enquanto pode até parecer engraçado e impraticável … tanto quanto pra mim parecia a minha tia avó tuitando. Mas acredite, ela está.
Lucia,
Eu creio no jornal papel como um produto premium, no futuro, para uma minoria. A edição em si será gratuita, mas vc pagará para recebê-la em casa.
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