David Cohn fez muito bem em retomar dois assuntos sobre os quais tratou recentemente.
Um dá conta de uma possível nova função no jornalismo: consultor de notícias. Consiste em percorrer sob demanda a rede colhendo informação para demandas específicas de um cliente.
Eu acrescentaria ainda a possibilidade de a função ser útil também ao jornalismo diário, com a preocupação de reunir links úteis para a compreensão do noticiário e hierarquizá-los, usando para isso todas as mídias sociais disponíveis (blog, microblog, sites de compartilhamento de conteúdo, redes sociais etc).
A outra de Cohn é uma experiência que já ocorre no jornal alemão Taz, é bastante interessante. Lá, no térreo do prédio da redação funciona um café público onde, inevitalmente, os jornalistas da casa fazem seus pit stops.
O jornal incentiva os leitores a frequentar o espaço e trocar impressões com os membros do estafe. Essa relação pessoal reforça o aspecto “marca” de cada integrante da equipe, além de criar laços que eventualmente poderão ser convertidos em grandes reportagens.
A gente que fala tanto na necessidade de desbravar o mundo on-line que muitas vezes se esquece da conversa olho no olho, né? Ela é boa também para conhecer quem nos lê também.
Eu gosto muito daqueles resumos que a FOL faz sobre temas mais polêmicos e exaustivamente suitados. Facilita muuuito.
Sobre o café do tal jornal alemão, excelente ideia. Já que os repórteres, com o advento da internet, telefone, fax etc, têm passado mais tempo na redação do que na rua.
Vou oferecer esse novo serviço (consultor de notícias) na minha empresa. rs
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