Dica de leitura de hoje de @agranado: fim da era dos jornais, começo da era da corrupção.
O autor, Paul Starr, faz aquela relação entre jornais fortes e governos democráticos e fiscalizados.
É o argumento principal daqueles que entendem que os jornais impressos precisam ser salvos a qualquer custo.
Tolos: eles se esquecem de que não existe mais esse monópolio. Governos e governados falam entre si diretamente, sem intermediários.
Não seria o contrário? Nossos políticos mais corruptos são ligados, não por acaso, a redes de jornais e outros meios de comunicação. Nossos políticos mais fracos vieram, não raramente, do radialismo.
Tulio,
Legalmente, vc sabe que políticos não poderiam ser donos de grupos de comunicação. Não é o que acontece no Brasil. Mas é inegável que a existência de uma imprensa forte e independente colabora, e muito, com a democracia.
Como sugestão, leia o brilhante post que Pedro Doria escreveu sobre o assunto.
abs