A inclemência da indústria jornalística empurrou milhares de coleguinhas rumo às assessorias de imprensa, onde _costuma-se dizer nos bastidores da profissão_, é bem mais fácil trabalhar. Há os momentos de pressão e hora extra, claro. Mas, no geral, navega-se por um mar de rosas.
Muitas vezes me perguntam o que eu acho. É, sobre o trabalho em assessoria de imprensa. Eu acho que, se tivesse de contratar um profissional para exercer tarefa do tipo, escolheria um relações públicas com alguma noção em jornalismo. É esse o perfil básico, creio.
O Comunique-se mostrou um blog que tenta desvendar um pouco esse mundo. E o Novo em Folha também debate o assunto.
voce adora criticar assessor, voce nunca trabalhou nisso nao torco para voce perder seu emprego e ser obrigado a desser do pedastal e trabalhar como a gente trabalha
Já trabalhei com assessoria… E concordo com o Alec. Jornalista de verdade geralmente não tem muita paciência para ficar fazendo followzinho o dia inteiro, não. É chato e cansa.
Os RP´s são formados para cuidar da imagem da empresa/pessoa/whatever e por princípio, para isso têm vocação. Mais fácil dar umas aulinhas para eles de introdução ao jornalismo do que converter um bom jornalista a um mero representante de empresa/pessoa/whatever.
Sem mencionar que assessor muitas vezes mais atrapalha do que ajuda: liga em horários inapropriados, faz sugestões absurdas (que nada têm a ver com o veículo) e ainda por cima nem sabe o próprio idioma (como o colega aí em cima que é um ótimo exemplo disto).
Bons assessores são raros e estes eu aplaudo (sejam jornalistas ou RP´s).
Acsa,
É curioso, mas eu também sempre gosto dos bons. Até assessores de imprensa, acredite. Mas que é tarefa típica de relações públicas, tenho dúvida alguma.
abs
Há gente que ainda por cima nem sabe o próprio idioma, whatever … Repetir expressões estrangeiras inúteis é apenas petulância. Senti um verdadeiro asco!
🙂
Olá, obrigado pelo link.
A única coisa que não concordo é que assessor trabalhe “em um mar de rosas”. Ao contrário. A pressão nas agências é muito maior que nas redações. O jornalista toma patada de um único chefe. O assessor precisa responder para o cliente, para seu coordenador, para o dono da agência, para o jornalista.
Eduardo,
Talvez eu me referisse a finais de semana e feriados trabalhados, mais sextas-feiras até 5h da madrugada produzindo também o jornal de domingo.
Quanto a “broncas”, no jornalista de redação não tem um chefe só não. Há o cliente também, o leitor. Fora o excesso de caciques em algumas estruturas.
Valorizo sobremaneira ambos os trabalhos.
abs