Algumas coisas já podem ser ditas sobre o plano da gestão Barack Obama para o diálogo e a convergência de pessoas on-line _tática que se mostrou decisiva no pleito que conduziu o democrata ao cargo de presidente dos Estados Unidos, mas que por ora pareceu ser só isso: uma estratégia de campanha, não de governo . A posse, aliás, é nesta terça.
Este miniartigo atualiza e complementa o que eu escrevi há dez dias.
Falta de padrão, deslizes na condução de redes sociais consolidadas e bem-sucedidas e, o pior de tudo, um discurso vazio sobre como serão financiados, administrados, hierarquizados e priorizados os canais de conectividade na Web que transformaram a campanha de Obama num exemplo de multiplicação em tempos de altíssima tecnologia _e acesso à ela.
Vamos à falta de padrão: há um canal no Flickr que trata do gabinete de transição. Desatualizado, por sinal. Enquanto isso, surgiu outro, apenas sobre as cerimônias de posse. Eles não se falam, não se linkam. Claro desvio de condução de grupo em mídia social.
E o microblog? Depois que registrei que a última atualização ocorreu em 5 de novembro (um dia após a votação), eis que surgiu outra ontem, mas tirando as pessoas do canal ao sugerir que acompanhem a página oficial da posse. Onde, logicamente, há um grande destaque para o botão “doe dinheiro agora“.
Há, ainda um canal de microblog atualizado desde 28 de dezembro sem nenhuma publicidade nas outras palataformas on-line por onde o democrata desfila.
A pá de cal foi o último discurso de Obama postado no You Tube (hábito hebdomadário do futuro mandatário). Ele choveu no molhado ao ressaltar a importância da participação das pessoas. Foi um discurso quase religioso que, é evidente, recebeu crítica muito bem fundamentada.
Afinal, quais são as propostas concretas para o uso da tecnologia no 44º mandato presidencial dos Estados Unidos?
Pingback: O site da Casa Branca dissecado « Webmanário
Pingback: Mais um passo em falso do presidente bossa-nova « Webmanário