Jornal com apenas 32 anos de vida e prestígio que o coloca entre os maiores do mundo, o espanhol El Pais encarou sem sustos uma greve que teve a adesão de cerca de 80% de sua redação.
A estratégia foi reduzir o número de cadernos da edição nacional, o que, convenhamos, é uma tarefa bastante fácil nesta época de final de ano. Além, é claro, de forçar a utilização das indefectíveis (e modorrentas) matérias de agências de notícias.
Ontem, a publicação bateu bumbo sobre o fato de ter chegado com normalidade aos pontos de venda. A paralisação, portanto, foi um fiasco.
No início da greve, que durou dois dias (sexta e sábado), o jornal chegou a publicar uma matéria onde detalhava o custo total de sua redação.
Mais uma derrota para esta combalida categoria.
Afe.. greve em final de ano é fods eim, nego não quer trabalhar mesmo, em plena crise financeira mundial os cara pensa em crise, ai não dá, ai é buxa..
Alec,
Você acredita que os espanhóis falharam no mesmo ponto da greve brasileira na década de 70, fecharam a greve apenas na redação?
Afinal pra fazer uma greve em larga escala e chamar a atenção da direção do jornal precisaria agregar o pessoal da gráfica, distribuição e novas mídias. Sem essa turma a greve não passa de “picuinha de fim de ano”.
Henrique,
Ainda estou para ver uma greve de jornalistas que dê certo.
abs