A minha compreensão sobre as redes sociais é que elas reproduzem, praticamente de forma idêntica, o convívio em sociedade. Algumas vezes, até com aperfeiçoamentos, como a possibilidade de bloquear pessoas indesejadas ou se tornar invisível para outras _coisa que, na vida off-line, sempre será impossível.
Daí eu leio um texto de Svetlana Gladkova horrorizada com um novo follower que lhe bateu à porta no Twitter (uma rede social, lembrem, concebida para telefones celulares, daí o minimalismo de seus 140 caracteres máximos).
Gladkova passou a ter as atualizações acompanhadas por uma tal MediCann, que trabalha com a venda de maconha para uso medicinal (o que é perfeitamente legal em países como Canadá e parte dos Estados Unidos, mas vetado no Brasil, por exemplo).
Vai daí que nossa amiga faz um libelo contra o que considera vulnerabilidade do serviço de microblog, sugerindo uma série de restrições para censurar o acesso de determinados usuários à conta dos outros. Um deles, que eu nem sabia, já existe: idade mínima de pelo menos 13 anos para se cadastrar no site. Facilmente burlável, claro.
Sem fazer juízo da causa, diria que não funciona. Especialmente na rede, a censura não pode vir de fora. Tem de ser estabelecida dentro de casa. O mesmo “parental control” que vale para a televisão ou vigia os sites que seu filho navega trancado no quarto dele deve prevalecer quando o assunto são redes sociais. A vida on-line ainda é de difícil compreensão mas, acredite, bem mais fácil de se livrar de enrascadas antes que elas cheguem ao mundo dito real.
Realmente esse perpassamento e culturas acabam resvalando em aspectos às vezes inadimissíveis.
Há que se dizer que a pessoa pode não aceitar determinadas pessoas no Twitter.
Por outro lado, valeria a pena criar diltros mais finos.
No mundo virtual, às vezes aquela máxima “diga-me com quem andas que eu te direi quem és”, literalmente não funciona!
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