A infografia é um gênero jornalístico? Eu compro essa briga, como comprei ao promover a narração ao vivo (sim, esta coisa tão tipicamente Internet) a gênero em meu primeiro curso sobre o tema.
Se concordamos que um bom infográfico, além de complementar uma reportagem, pode funcionar como uma unidade autônoma de informação, cuja publicação se justifica por si só, qual é a dúvida?
O Blog do Gjol conta que, em Portugal, essa discussão está pegando fogo.
Como voltaremos em breve a ela, deixo duas reflexões: sempre que a iniciativa da tradução ilustrada do noticiário parte do infografista _portanto, não uma reação à demanda de outra editoria_ o trabalho parece se resolver melhor, em conjunto e isoladamente.
Daí me pergunto se não falta uma disciplina nas faculdades de jornalismo, o infografismo. Poderia ser inspirador para a profissão. Passou da hora de levar o tema a sério.
Outra coisa, e já na redação: será que as editorias às quais presta serviço (ou, proativo, sugere pautas gráficas) não são o ambiente de trabalho mais produtivo para um infografista? Até que ponto esse Muro de Berlim que segrega os designers faz sentido?
É impressionante como uma provocação passou despercebida por muitos, especialmente os designers e os jornalistas.
Teórica e pragmaticamente faço coro a esta proposta, mesmo porque, as linguagens e suas características narrativas são ou estão abertas e mesclagens.
E o infográfico, com novos suportes cresceu e ganhou maturidade e autonomia.
Estou capturando várias postagens que tratam de infografia e se tiveres endereços, por favor remeta para mim
abs
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