Uma empresa, um sindicato ou até mesmo um grupo de cidadãos contrata um jornalista para que ele paute e investigue temas de interesse dessa comunidade específica. Com base em suas reportagens, este grupo se sente mais forte para pressionar os governantes.
Em linhas gerais, é essa a idéia do jornalismo representativo, defendido pelo professor norte-americano Leonard Witt como uma possível saída para a crise de credibilidade por que passa a profissão.
Witt postou até um vídeo para explicar, com detalhes, sua idéia sobre a novidade.
Ainda não há literatura em português sobre o assunto, bastante recente. Prometo me debruçar sobre ele para, além de compreendê-lo, estabelecer uma conceituação. A idéia parece interessante, ainda mais nos EUA. Explico: pessoas no Brasil com as quais comentei o tema reagiram com uma indagação. “Ué, mas assessoria de imprensa não existe exatamente para isso?”
Deveria existir _não conheço assessoria que faça reportagem investigativa, normalmente é puxação de saco explícita mesmo. Mais: nos EUA, as funções de assessoria de comunicação são atribuições exclusivas de profissionais de relações públicas (o que está absolutamente correto, no Brasil sim é que houve distorção).
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