Até que ponto que um veículo deve usar recursos on-line para promover seu conteúdo editorial?
Usuários do Google que buscaram nesta terça-feira informações sobre o caso Isabela Nardoni encontraram, no topo da página de resultados, um link patrocinado do Terra Notícias chamando para a sua cobertura sobre a morte da garota _que fez exatamente um mês.
Com a estratégia, o Terra pôs seu produto no topo das buscas do site que realiza 98% das pesquisas mundiais na Internet.
É certo que sites (ou blogs) jornalísticos, se quiserem caminhar dentro dos limites da ética, devem evitar o uso de links patrocinados ou do tipo adsense em seu material noticioso.
O motivo? Bem, eles ludibriam o usuário escolhendo palavras equivocadas e os encaminhando a sites que muitas vezes nada têm a ver com a notícia em si. Mais: são aleatórios, e não se edita um produto jornalístico sem saber o que vai acompanhá-lo. Mais ainda: possui, entre seus clientes, picaretagens como o Total Shape (aquele que promete um abdôme tanquinho em apenas 15 minutos diários de papo pro ar), além de pornografia e outras ilegalidades.
Agora, o inverso (usar o link patrocinado para anunciar) me parece natural e nada constrangedor, como indagou o Leopoldo Godoy, que notou a propaganda ao fazer uma busca. Não difere em nada da propaganda comum que vemos, por exemplo, em revistas, jornais ou TV.
Mentira.
Verdade. E absolutamente normal.
Claro , é o capitalismo selvagem das notícias
hehe
não adianta , $$ manda em tudo.
E não é filosofia barata rs
Pingback: A última do link patrocinado « Webmanario