Saíram os “Oscar” do jornalismo nos EUA, concedidos pela Society of Professional Journalists. O quesito on-line eu deixo para o professor Mindy McAdams comentar.
Iniciativa louvável, porém com desvios: há prêmios, por exemplo, para textos não concebidos originalmente para o tempo real, como reportagem da Reuters sobre os mórmons de Salt Lake City (distribuída e publicada por jornais em papel no mundo todo).
Outra coisa notável: webdesign e usabilidade não contaram absolutamente nada no prêmio. Apenas o conteúdo. A matéria que ganhou a distinção mais importante é um horror sob o ponto de vista destas coisas tão importantes quanto o texto on-line.
Curiosamente, ‘casa’ com o texto do Jakob Nielsen que você citou outro dia (http://www.useit.com/alertbox/bad-design.html). Para ele, pior que um design ruim é um conteúdo ruim. O conteúdo é a base. Sem ele, o resto perde o sentido.
Pois é, e com o que eu discordo. O design salva até conteúdo ruim. Por isso que Nielsen deve se limitar a olhar “desenhinhos”…
Mais uma vez, discordo. O design não ‘salva’ conteúdo ruim. Ele transforma o conteúdo ruim em algo palatável, ‘vendável’. A essência vai continuar lá, ruim, fedendo.